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As batatas

  Sem apelo nem agravo, o Lourinhanense foi a Ourém meter duas batatas no anfitrião. Ourense. O Edilásio, beque direito dos forasteiros, foi o herói imprevisto do embate da primeira mão dos 128 avos da copa lusitana. Ao meter as tais duas batatas, ganhou direito a uma dose reforçada de empadão, logo após o término do desafio, como que para repor as batatas metidas. Já o Celestino da intermediária dos da casa, saiu com uma batata num olho, fruto do arregaço do ponta Hildebrando, num lance duvidoso no enfiamento da pequena área adversária, não assinalado pelo juiz árbitro, ao se aventurar saltando, para dar seguimento a um petardo vindo da bandeirola direita quando da marcação de um pontapé de canto. Depois do intervalo, a cozinheira ourense preparou um manjar para satisfazer os seus e os convidados, entre os quais o tal de Hildebrando que, de brando nada tinha, a não ser o nome que seus pais lhe deram, trinta e nove anos e 14 dias atrás. Até o comandante caseiro, ao ser entrev